"O homem sensato se adapta ao mundo. O insesato adapta o mundo a ele mesmo. (Todo progresso depende dos insensatos)". George Bernard Shaw.
"Ah, os invejosos, os gulosos, os curiosos, os vaidosos e os apaixonados... Sem esse bando de tortos não haveria a literatura, a musica, nem o teatro. Verdade! Sem eles estaríamos condenados a um momumental marasmo.
Não fossem os inconformados, não haveria flauta, nem espelho, nem calda de chocolate. Não haveria espartilho, nem mármore esculpido, nem uísque de milho. Nada de romances proibidos, nem ópio, nada de delírio. Nenhuma revolução, nada de telefone, avião, nem televisão. Nada de banho de espuma quente, nem remédio para a dor de dente! [...]
[...] Ora, como se sabe, a natureza humana é tão magnífica, imprevisível e desastrosa quanto à própria Mãe-Natureza. Nós, humanos, apesar de consciência de estarmos vivos e do talento do raciocínio, não passamos de bichos (pensativos).
Bichos cheios de incontroláveis instintos. Mamíferos penteados, de dentes escovados e congotes perfumadíssimos. Selvagens disfarçados de terno e gravata; salto alto e vestido. Por fora domesticados e polidos; por dentro, uma explosão caótica (de hormônios e sentimentos vivos). [...] Nascemos em branco, mas tão logo conhecemos a fome, a dor, o desejo, o amor, a inveja, a raiva, a palavra, a musica, a historia e a literatura - deduzimos que também podemos (tentar transformar o mundo ao nosso contento).
Assim vamos esperando, na fila da vida, pelo melhor momento. E, enquanto não chega a nossa vez, observamos o progresso alheio [...] sem nunca deixar de planejar nosso próprio enredo. [...] Um viva aqueles que interferem nos fatos e montam , a pelo, o cavalo.
E a prerrogativa humana, que pela Mãe-Natureza nos foi dada, de sermos de vez em quandopra lá de insensatos!"
"Ah, os invejosos, os gulosos, os curiosos, os vaidosos e os apaixonados... Sem esse bando de tortos não haveria a literatura, a musica, nem o teatro. Verdade! Sem eles estaríamos condenados a um momumental marasmo.
Não fossem os inconformados, não haveria flauta, nem espelho, nem calda de chocolate. Não haveria espartilho, nem mármore esculpido, nem uísque de milho. Nada de romances proibidos, nem ópio, nada de delírio. Nenhuma revolução, nada de telefone, avião, nem televisão. Nada de banho de espuma quente, nem remédio para a dor de dente! [...]
[...] Ora, como se sabe, a natureza humana é tão magnífica, imprevisível e desastrosa quanto à própria Mãe-Natureza. Nós, humanos, apesar de consciência de estarmos vivos e do talento do raciocínio, não passamos de bichos (pensativos).
Bichos cheios de incontroláveis instintos. Mamíferos penteados, de dentes escovados e congotes perfumadíssimos. Selvagens disfarçados de terno e gravata; salto alto e vestido. Por fora domesticados e polidos; por dentro, uma explosão caótica (de hormônios e sentimentos vivos). [...] Nascemos em branco, mas tão logo conhecemos a fome, a dor, o desejo, o amor, a inveja, a raiva, a palavra, a musica, a historia e a literatura - deduzimos que também podemos (tentar transformar o mundo ao nosso contento).
Assim vamos esperando, na fila da vida, pelo melhor momento. E, enquanto não chega a nossa vez, observamos o progresso alheio [...] sem nunca deixar de planejar nosso próprio enredo. [...] Um viva aqueles que interferem nos fatos e montam , a pelo, o cavalo.
E a prerrogativa humana, que pela Mãe-Natureza nos foi dada, de sermos de vez em quandopra lá de insensatos!"
A gazeta/ Revista.AG pg. 24. / Vitória, 21 de março de 2010.